Um miserável pecador salvo por Jesus Cristo!

sábado, 27 de janeiro de 2018

Desafios de uma nova Reforma - Idauro Campos jr.

''Desafios de uma nova reforma'' é uma viagem ao passado, analisar aquilo que Lutero combateu, com o advento da Reforma Protestante do século XVI vários outros seguimentos surgiram nos séculos posteriores à reforma.
Idauro Campos nos trás uma analise sobre a pós modernidade, ou a perca dos valores e das verdades absolutas mapeando assim as reais dificuldades que encontraremos numa possível nova reforma, ele destaca que os problemas vividos por Lutero são completamente diferente dos nossos, a igreja contemporânea.
Ao passo que na segunda parte do livro somos chamados a reforma, apesar das dificuldades que encontramos, os desafios que vamos enfrentar somos sim capazes de uma nova reforma. Reformando nossos corações, a pregação , nossa liturgia, nossos cânticos e nossa vida. Idauro também nos lembra que reforma é obra do Espírito Santo onde ele levanta homens e mulheres para o trabalho de sua obra. ‘’Não há reforma na Igreja se não houver reforma na moral, no caráter, na vida. Não há reforma eclesiológica sem reforma no coração...reforma eficaz é uma obra que começa com Deus. É o Senhor quem move os corações a se lançarem e arriscarem suas vidas para que o Reino avance sobre a terra’’ Idauro Campos.
O livro termina com as 95 Teses de Martinho Lutero afixadas na porta do Castelo de Wittemberg em 31 de Outubro de 1517 além do belíssimo hino composto por ele mesmo, ‘’Castelo Forte’’.
Idauro Campos jr. é ministro Congregacional. Pastor da Igreja Congregacional de Niterói(RJ).

SDG
Maxon Nogueira 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O QUE DEVO CONSIDERAR ANTES DE ENTRAR EM UM DEBATE RELIGIOSO OU TEOLÓGICO?


Sempre me faço algumas perguntas, com base na Bíblia, antes de ingressar em um debate teológico. Elas me levam, na maioria das vezes, a conter meu ímpeto e ficar em silêncio. Compartilho abaixo essa espécie de checklist pessoal, na esperança de que lhe seja útil. Se você concordar ou discordar, seus comentários são muito bem-vindos.
1. Quero participar desse debate para glorificar a Deus ou para a minha própria glória, mostrando como sou superior àquele com quem debato em aspectos como inteligência, conhecimentos e poder de argumentação?
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus, assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (1Co 10.31-33).
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2. Quero participar desse debate com foco no reino de Deus ou para obter reconhecimento e receber elogios das pessoas, que ficarão encantadas ou impressionadas pelo meu desempenho?
“… buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
“Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder” (1Co 4.20).
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3. Quero participar desse debate por amor àquele com quem estou debatendo ou para derrotá-lo, num exercício de ego cuja função é mostrar que eu sei muito e sou capaz de vencer os argumentos do próximo?
“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (1Jo 4.20-21).
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos” (Gl 5.13-15. Leia, ainda: Mt 19.19; 22.39; Mc 12.28-31; Rm 13.9; Tg 2.8).
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4. Se eu participar desse debate será com a intenção de prestar um serviço àqueles com quem debato, motivado por amor a eles?
“Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5.2).
“Tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Ao terminar, retomou seu lugar e disse-lhes: ‘Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo'” (Jo 13).
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5. Participar desse debate me fará mais semelhante a Cristo?
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29).
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18)
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1Jo 2.6).
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6. Estou motivado a participar desse debate em postura de total humildade, a exemplo de Jesus, ou com arrogância, vaidade, orgulho e partidarismo (paixão pelo grupo humano, doutrinário, teológico ou denominacional ao qual pertenço)?
“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.3-8).
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7. Eu entrarei nesse debate com mansidão ou serei arrogante nas discussões? Se houver essa possibilidade, ainda assim pretendo ir adiante em vez de abrir mão de participar?
“Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune” (Pv 16.5).
“Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos” (Hc 2.5).
“Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (2Tm 2.24-26).
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8. Se eu participar desse debate, o farei manifestando virtudes espirituais ou as obras da carne?
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: […] inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções […] e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.19-26).
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9. Meu objetivo ao participar desse debate é promover a paz ou botar lenha na fogueira?
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
“Honroso é para o homem o desviar-se de contendas, mas todo insensato se mete em rixas” (Pv 20.3)
“Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas. […] O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda. […] Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca” (Pv 17.14,19; 18.6).
“Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.14-15).
“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?” (Tg 4.1).
“Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tg 3.18).
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10. Meu desejo de participar desse debate vem acompanhado de igual desejo de praticar as obras da piedade ou é apenas um fim em si mesmo? Em outras palavras, será que eu ponho em prática no dia a dia os atos de bondade pressupostos pelo evangelho de Cristo? Ou meu negócio é só falar, falar e falar, ficando satisfeito ao final do debate, mas sem pôr em prática a piedade que defendo na teoria?
“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1.26-27).
“Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem. Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?” (Tg 2.14-20).
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Recomendo honestidade total nesse exame com relação às verdadeiras motivações que o levam a participar de debates sobre a fé, seja com cristãos, seja com descrentes, em programas de televisão, programas de rádio, postagens do facebook, podcasts, blogs, vlogs e outras ágoras virtuais ou presenciais.
Debater religião ou teologia não é o problema, nem de longe. Isso precisa ser feito. A questão é: o que nos motiva? E como fazemos isso? Usar excelentes argumentos com as motivações erradas e de maneira que desagrada a Deus... será o melhor caminho? Sempre devemos lembrar que Deus não precisa que ninguém o defenda, mas ele deseja, sempre, que seus filhos tenham o coração no lugar certo e ajam da maneira certa

Maurício Zágari em seu perfil no facebook
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Maxon Nogueira
SoliDeoGloria

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O Deus que nos guia e guarda

Leitura Concluída!
Você já se perguntou qual é a vontade de Deus para você em determinadas situações da vida?
Algumas pessoas até bem intencionadas e honestas dizem que Deus revela sua vontade como um ‘’passe de mágica’’, simplesmente esperam Deus lhes revelar, outras abrem as Escrituras e lêem aleatoriamente uma passagem, um eminente perigo usarmos dessas formas para sabermos como tomar decisões em nossas vidas. Uma porque satanás é o maior falsificador da obra de Deus e outra porque um texto fora de seu contexto abre brecha para muitos erros e principalmente, heresias.
Com base nisso o livro de J.I. Packer e Carolyn Nystrom vem justamente nessa linha, ajudar os cristãos de forma geral a como tomar decisões sábias à luz da revelação de Deus em sua palavra. Deus sempre guiou o seu povo, em toda a Escritura vemos um Deus zeloso e amoroso guiando soberanamente os que são seus. Por mais que possamos não entender o porque de determinados situações recaem sobre nós sabemos que Deus sempre tem um propósito divino para tal acontecimento, ou seja, Ele sempre quer nos mostrar algo ou nos preparar para determinadas ações e obra.
Deus nos deixou sua palavra revelada para que nela encontremos a sua vontade para nós, nela temos um manual e um guia para nos ensinar a andar e tomar decisões sábias. Ao mesmo tempo ele nos oferece o Senhor Jesus Cristo nosso maior exemplo e modelo a ser seguido e imitado em todas as situações pelas quais temos de ir. Também temos também modelos de homens sábios tanto biblicamente quanto na história da igreja, não é pecado imitar a fé dos grandes homens do passado, as pessoas não citam isso com medo de cair em idolatria, de fato corremos um perigo nisso mas se estamos fazendo isso tendo em vista Cristo Jesus como modelo único, final e perfeito não temos com que nos preocupar, ciente de que o Espírito Santo nos capacita, ilumina e nos dá entendimento da palavra trazendo paz em nossos corações nos levando a orar para termos uma vida plena de comunhão com Deus. Toda nossa busca por decisões em nossas vidas passa pelo crivo das Escrituras e principalmente pelo nosso Deus trino e uno Ele nos ensina a amar cada vez sua palavra e nos ajuda a discernir corretamente sua vontade. Corretamente entendida a palavra de Deus nunca nos enganará e nem muito menos o Espírito Santo irá nos conduzir por caminhos tortos. Então quando perguntamos como tomar decisões sábias? Nossa resposta sempre será segundo a palavra de Deus, ela nos fortalece, guia e nos mostra Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, nos orienta e conduz instruídos pelo Espírito Santo.
‘’Lâmpada para os meus é a tua palavra e, luz para os meus caminhos’’Salmos119.105
SDG

Maxon Nogueira